domingo, 23 de março de 2014

LUMINÁRIA LED






PROJETO LUMINÁRIA LED

Como foi visto em todo este trabalho e depois de análisar a necessidade do mercado de ter um produto que fosse razoável em preço com uma boa qualidade para o proposito de iluminação em ambientes fechados , tanto residências como no setor automotivo. Desenvolvi uma luminária versátil que pode ser usada em diversas aplicações . Sendo uma luminária leve compacta com um custo acessível ecologicamente correta , tendo um consumo abaixo de 2 Watts, produzindo eficiência luminosa de 11 Watts, com fluxo luminoso aproximado de 180 lm, com longa vida útil aproximada de  20.000 hs, gerando cerca de 80% de economia comparando com outras lâmpadas.
Para desenvolver este projeto foi feito um estudo de matériais disponíveis no mercado para a produção  tanto da parte plástica como da parte de circuito de iluminação. Após este estudo ficou definido o uso de Polipropileno injetável natural para a fabricação da lente e Polipropileno injetável natural pigmentadona cor cinza para a fabricação da base da
luminária.



Para a parte de circuito de iluminação foi feito alguns testes de LEDs, definindo que seria usado 33  LEDs Branco 4000 MDC , tensão de trabalho 3,2 V, corrente nominal 20 mA, eliptico 5 mm com ângulo de 75/35 graus , temperatura da cor 6000k . Soldados  em placa de fenolite .
Após a definição do matérial, foi feito um desenho técnico da base e lente da luminária, para desenvolver o molde para a injeção . Após o desenho  e feito um programa de computador que foi inserido no processo de fabricação atravéz de um torno CNC (Comandos Numéricos Computadorizados). Com as peças usinadas o ferramenteiro faz a montagem do molde para a injeção da parte plástica.

Com a ferramenta montada e testada  a mesma e enviada para injeção , de acordo com o tamanho da ferramenta e peso da peça e escolhida a Injetora que deve suportar a pressão exigida para injeção da peça. No caso da luminária LED e usado uma Injetora de 80 ton com capacidade de 150 gr de injeção. Cada peça leva em média 10 s para ficar pronta.




PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO
Para a parte de circuito de iluminação foi feito alguns testes de LEDs, definindo que seria usado 33  LEDs Branco 4000 MDC , tensão de trabalho 3,2 V, corrente nominal 20 mA, eliptico 5 mm com ângulo de 75/35 graus , temperatura da cor 6000k . Soldados  em placa de fenolite .
Após a definição do matérial, foi feito um desenho técnico da base e lente da luminária, para desenvolver o molde para a injeção . Após o desenho  e feito um programa de computador que foi inserido no processo de fabricação atravéz de um torno CNC (Comandos Numéricos Computadorizados). Com as peças usinadas o ferramenteiro faz a montagem do molde para a injeção da parte plástica.






















O LED



CONHEÇA O LED
O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz (L.E.D = Light emitter diode), mesma tecnologia utilizada nos chips dos computadores, que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz. Tal transformação é diferente da encontrada nas lâmpadas convensionais que utilizam filamentos metálicos, radiação ultravioleta e descarga de gases, dentre outras. Nos LEDs, a transformação de energia elétrica em luz é feita na matéria, sendo, por isso, chamada de Estado sólido (Solid State). O LED é um componente do tipo bipolar, ou seja, tem um terminal chamado anodo e outro, chamado catodo. Dependendo de como for polarizado, permite ou não a passagem de corrente elétrica e, consequentemente, a geração ou não de luz. Abaixo, na figura 1, temos a representação simbólica e esquemática de um LED.
Representação simbólica do LED

Figura 1


O componente mais importante de um LED é o chip semicondutor responsável pela geração de luz. Este chip tem dimensões muito reduzidas, como pode ser verificado na Figura 2 , onde apresentamos um LED convencional e seus componentes
Nomenclatura do LED convencional


Figura 2




Na Figura 2, apresentamos um LED de potência, em que podemos observar a maior complexidade nos componentes, a fim de garantir uma melhor performance em aplicações que exigem maior confiabilidade e eficiência.
Nomenclatura super LED





Modelos de LED
Alguns tipos de LEDs encontrados no mercado.




Histórico Apesar do LED ser um componente muito comentado hoje em dia, sua invenção, por Nick Holonyac, aconteceu em 1963, somente na cor vermelha, com baixa intensidade luminosa ( 1 mcd ). Por muito tempo, o LED era utilizado somente para indicação de estado, ou seja, em rádios, televisores e outros equipamentos, sinalizando se o aparelho estava ligado ou não. O LED de cor amarela foi introduzido no final dos anos 60. Somente por volta de 1975 surgiu o primeiro LED verde – com comprimento de onda ao redor de 550 nm, o que é muito próximo do comprimento de onda do amarelo, porém com intensidade um pouco maior, da ordem de algumas dezenas de milicandelas. Durante os anos 80, com a introdução da tecnologia Al ln GaP, os LEDs da cor vermelha e âmbar conseguiram atingir níveis de intensidade luminosa que permitiram acelerar o processo de substituição de lâmpadas, principalmente na indústria automotiva. Entretanto, somente no início dos anos 90, com o surgimento da tecnologia InGaN foi possível obter-se LEDs com comprimento de onda menores, nas cores azul, verde e ciano, tecnologia esta que propiciou a obtenção do LED branco, cobrinho, assim, todo o espectro de cores. Até então, todos estes LEDs apresentavam no máximo de 4.000 a 8.000 milicandelas, com um ângulo de emissão entre 8 a 30 graus. Foi quando, no final dos anos 90, apareceu o primeiro LED de potência Luxeon, o qual foi responsável por uma verdadeira revolução na tecnologia dos LEDs, pois apresentava um fluxo luminoso ( não mais intensidade luminosa ) da ordem de 30 a 40 lumens e com um ângulo de emissão de 110 graus.Hoje em dia, temos LEDs que atingem a marca de 120 lumens de fluxo luminoso, e com potência de 1,0 – 3,0 e 5,0 watts, disponíveis em várias cores, responsáveis pelo aumento considerável na substituição de alguns tipos de lâmpadas em várias aplicações de iluminação.
Gráfico aspecto de cores do LED





Gráfico 1
Os LEDs não liberam calor A luz emitida pelos LEDs é fria devido a não presença de infravermelho no feixe luminoso. Entretando, os LEDs liberam a potência dissipada em forma de calor e este é um fator que deve ser levado em consideração quando do projeto de um dispositivo com LEDs, pois a não observância deste fato poderá levar o LED a uma degradação acentuada do seu fluxo luminoso, bem como redução da sua vida útil. Boa parte da potência aplicada ao LED é transformada em forma de calor e a utilização de dissipadores térmicos deverá ser considerada a fim de que o calor gerado seja dissipado adequadamente ao ambiente, permitindo que a temperatura de junção do semicondutor  esteja dentro dos limites especificados pelo fabricante. Na Figura 4 apresentamos uma ilustração de um LED convencional de 5 mm e podemos observar que o caminho da potência dissipada em forma de calor é o mesmo da corrente elétrica, e esta disposição é feita pela trilha de cobre da placa de circuito impresso. Já na Figura 5, apresentamos um LED de potência com encapsulamento, no qual podemos observar que os caminhos térmico e elétrico são separados e a retirada de calor é feita através do acoplamento de um dissipador térmico à base do LED, garantindo, com isto, uma melhor dissipação.

Dissipação de calor


Figura 5


Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a manutenção é bem menor, representando menores custos.
Eficiência: Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas incandecentes e halógenas e, hoje, muito próximo da eficiência das fluorescentes ( em torno de 50 lumens / Watt ) mas este número tende a aumentar no futuro.
Baixa voltagem de operação: Não representa perigo para o instalador.
Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem filamentos, vidros, etc, aumentando a sua robustez.
Controle dinâmico da cor: Com a utilização adequada, pode-se obter um espectro variado de cores, incluindo várias tonalidades de branco, permitindo um ajuste perfeito da temperatura de cor desejada.
Acionamento instantâneo: Tem acionamento instantâneo, mesmo quando está operando em temperaturas baixas.
Controle de Intensidade variável: Seu fluxo luminoso é variável em função da variação da corrente elétrica aplicada a ele, possibilitando, com isto, um ajuste preciso da intensidade de luz da luminária.
Cores vivas e saturadas sem filtros: Emite comprimento de onda monocromático, que significa emissão de luz na cor certa, ( veja espectro de cores ) tornando-a mais viva e saturada. Os LEDs coloridos dispensam a utilização de filtros que causam perda de intensidade e provocam uma alteração na cor, principalmente em luminárias externas, em função da ação da radiação ultravioleta do sol
Luz direta, aumento da eficiência do sistema: Apesar de ainda não ser a fonte luminosa mais eficiente, pode-se obter luminárias com alta eficiência, em função da possibilidade de direcionamento da luz emitida pelo LED.
Ecologicamente correto: Não utiliza mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano à natureza.
Ausência de ultravioleta: Não emitem radiação ultravioleta sendo ideais para aplicações onde este tipo de radiação é indesejada. Ex.: Quadros – obras de arte etc...
Ausência de infravermelho: Também não emitem radiação infravermelho, fazendo com que o feixe luminoso seja frio.
Com tecnologia adequada P.W.M, é possível a dimerização entre 0% e 100% de sua intensidade, e utilizando-se Controladores Colormix Microprocessados, obtém-se novas cores, oriundas das misturas das cores básicas. Que são: branco, azul, verde, azul, verde, amarelo, vermelho
Ao contrário das lâmpadas fluorescentes que tem um maior desgaste da sua vida útil no momento em que são ligadas, nos LEDs é possível o acendimento e apagamento rapidamente possibilitando o efeito “flash”, sem detrimento da vida útil.
Gráfico aspectro de cores dos LEDs




Gráfico 2


Maior vida útil: Dependendo da aplicação, a vida útil do equipamento é longa, sem necessidade de troca. Considera-se como vida útil uma manutenção mínima de luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso.